Marinna Reis ressalta em entrevista ao blog MamãeBox a importância dos hábitos para estimular a alimentação saudável na infância
Desde pequenos aprendemos sobre a importância da alimentação saudável e como é essencial fazer refeições completas e nutritivas.
Mas, com o passar do tempo, abrimos mão de nos nutrirmos de forma completa e caímos no ciclo vicioso do rápido, prático e altamente calórico.
Nossos hábitos, no entanto, refletem diretamente nos hábitos dos nossos filhos e isso pode influenciar diretamente na alimentação saudável ao longo da infância dos pequenos.
Saiba mais na entrevista da nutricionista Marinna Reis para o blog MamãeBox.
Obesidade no Brasil
De acordo com A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada no ano de 2018 e divulgada em julho de 2019 pelo Ministério da Saúde, a taxa de obesidade no país passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018. É um aumento de 67,%.
Uma forma de combater a realidade apresentada nesses dados alarmantes é a buscar mudar a percepção pública da alimentação, principalmente das novas gerações.
Para a nutricionista clínica, Marinna Reis, a mudança de comportamento é algo que vem desde cedo. “É fundamental criar uma rotina alimentar e não fazer o uso de barganhas e chantagens envolvendo a alimentação da criança”, explica a especialista em nutrição materno infantil.
Como estimular a alimentação saudável na infância
Para tornar as preparações mais atrativas para as crianças, é interessante utilizar propostas lúdicas na montagem dos pratos.
“É possível fazer alguns desenhos com os alimentos, o uso de louças e talheres próprias para o público infantil também é uma forma de aumentar a aceitabilidade de alimentos mais in natura”, ressalta Marinna Reis.
Começando desde cedo com a alimentação saudável
Da mesma forma em que a alimentação na vida adulta se vê cercada de mitos que devem ser desmistificados, a infantil também está. Essas influências populares, para Marinna, exigem o cuidado redobrado dos pais, já a saúde de uma criança não deve ser tida como algo experimental.
“São alguns credos populares como o que as crianças precisam se alimentar de 3 em 3 horas. Isso não é verdade! É preciso respeitar as necessidades fisiológicas da criança em relação à fome”.
Alimentação saudável e que cabe no bolso
Existe a ideia popular que quanto mais “limpa” a alimentação, maior o investimento financeiro. E em um cenário econômico complexo como o atual, algumas pessoas podem acabar optando por alimentos mais baratos, mesmo que isso signifique uma maior carga de agrotóxicos ou conservantes, por exemplo.
Uma alternativa, de acordo com a nutricionista Marinna Reis, é a higienização dos alimentos como verduras, frutas e vegetais quando a compra de orgânicos não for uma alternativa por motivos de orçamento. “A dica que dou, é para realizar a higienização correta de alimentos in natura, para retirar ao máximo as sujidades e microrganismos que podem ser nocivos à nossa saúde”.
E completa: “Para realizar a higienização, usa-se hipoclorito de sódio, que é facilmente em encontrado em supermercados. Dessa forma, é possível ter uma alimentação variada, segura e saudável”, pontua a especialista.
Cuidado com a Internet!
Em época de redes sociais há um exagero de informações e com isso é fácil ter acesso a uma dieta e/ou plano alimentar que não sejam ideais para o seu corpo e , com isso, acabar interpretando como verdade algumas desinformações sobre alguns alimentos e nutrientes.
Marinna Reis reforça a importância de um acompanhamento nutricional com um especialista e ainda pontua a necessidade de desmistificar boatos sobre certos alimentos.
Veja alguns boatos importantes na entrevista completa!
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